Thursday, August 14, 2008


A gente é um tnatão de gente, né?
Num determinado dia, se estamos confiantes, vemos tudo com uma certa facilidade, nada que se compare às nossas habilidades de vivência e então logo nos cercamos de fatos e opiniões saídos do forno que usaremos como guia pra lidarmos com quaisquer assuntos.

Noutro dia estamos acabados. Sem motivo aparente. E aí as resoluções de ontem não são tão brilhantes. Não são mais fatos concretos. Não são opiniões realmente verdadeiras. Apenas decisões baseadas num momentinho de cofniança. Sendo assim, nesse dia que nos sentimos derrubados, criamos novas resoluções: Não vou mais confiar tanto em mim. É preciso analisar tudo com mais cuidado. E aí, antes que se queira, pronto: Novas resoluções foram criadas.

É um círculo até que uma nova percepção surja: É preciso lidar com cada coisa separadamente, com o mínimo de interferência de experiências passadas. Ou não? Aí já é outra resolução?

Besteirada.

Essa é uma das páginas da HQ que tô fazendo pra Arcana. É a página 11.
Eu acho legal o quanto um material pode ter diferença. Um lápis 2B e um 4B por exemplo. É vergonhoso admitir isso, mas quando entrei na Quanta, eu desenhava com esses lápis e eu não via diferença. Era ridículo porque eu ouvia os caras: Pô, eu prefiro tal lápis, porque nesse papel, dá tal resultado.
E pra não ficar de fora eu também: Ahh, tal lápis é muito melhor no canson.
Todo mundo concoda com você se você fala com empolgação, hahaha

Eu estudei com uma turma fudida!! Com um povo que desenhava pra cacete!! Klayton Luz, Léo Augusto, Wilson Oliveira. Era intimidante tá na sala com esses caras. E eu nunca escondi minha empolgação. O Klayton desenha "como o demônio" (citações de Octavio Cariello referente a um artista de qualidade extremamente superior). Ele desenhava rápido, um desenho solto. A aula inteira. Eu pulava no pescoço do cara, querendo sugar tudo que ele sabia. Que lápis ele usava, o papel. O que ele pensava quando desenhava.

Tempinho baum =)

Abraço